A guerra das cidades
A guerra com que se entretêm e divertem os meus vizinhos sanzaleiros, faz-me recordar aquela pequena guerra:
- o meu Porche é melhor que o teu… mas eu também tenho um Mercedes Benz, um Matra Sinca e um Lamborghini…
que afinal não nos leva a rigorosamente nada! No entanto é uma guerra saudável porque nos faz despertar as inquietações e as emoções que nos ligam aos lugares, aos sítios, às ruas… que por coincidência ou não, se centram num país, único no mundo, ANGOLA.
O que nos faz apreciar mais uma cidade do que outra?
Opção puramente estética?
O equilíbrio existente ou não, entre os espaços construídos e os espaços livres?
A ortogonalidade característica da malha urbana das cidades tipicamente novas?
A arquitectura orgânica ou a arquitectura planeada?
A toponímia?
A gastronomia?
O futebol?
As árvores que sombreiam as ruas?
A história que emerge em cada esquina?
Serão estes os parâmetros que nos fazem oscilar entre os conceitos de o mais ou menos bonito?
… bebo serenamente o meu chá verde, gostosamente lapis lazúli…
(cont)
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