ARKIVÃO

ARKIVÃO - espaço para reunir o que vou escrevendo ao longo do tempo, e que se encontra espalhado por aí; arkitectura, referências a terra de origem, divagações disléxicas; tentativa de organização, mas sem critério e por vezes sem cronologia; organização anárKica, incompleta, de conversa da treta, assinada através de diversos pseudónimos.... mas nem tudo estará aqui. Anabela Quelhas

Sunday, September 10, 2006

Praticamente todas as culturas do mundo contêm formas de violência sobre as mulheres que são quase invisíveis, porque são vistas como 'normais' ou 'habituais'.
No Mundo Mais de 135 milhões de raparigas e mulheres têm sido sujeitas à mutilação genital e cerca de 2 milhões estão em risco todos os anos (6.000 todos os dias) (ONU, 2002).
82 milhões de raparigas, com idades compreendidas entre os 10 e os 17 anos, casarão antes do seu 18º aniversário (UNFP)
Em mais de 28 países de África, a mutilação genital feminina é praticada (Amnistia Internacional, 1997)
No Níger, 76% das mulheres mais pobres casarão antes dos 18 anos (UNFPA 2003)
No Egipto, 97% das mulheres casadas, com idades compreendidas entre os 15 e os 49 anos, foram submetidas a mutilação genital feminina. (Estudo da OMS, 1996)
No Irão, 45 mulheres, com idades inferiores a 20 anos, foram assassinadas por familiares na província árabe de Khuzestan, no contexto dos chamados 'crimes de honra', durante um período de dois meses em 2003. ( Middle East Times, 31 Outubro 2003)
A mutilação genital feminina tem sido denunciada, em países asiáticos como a Índia, Indonésia, Malásia e Sri Lanka, bem como nas comunidades imigrantes da Austrália (ONU 2002)
Na Índia estimam-se em 15.000, as mortes acidentais por ano. Na sua maioria são causadas por fogos em cozinhas desencadeados de forma a parecerem acidentais (Injustice Studies, Vol 1, Novembro 1997)
A mutilação genital feminina é praticada em comunidades imigrantes na Dinamarca, França, Itália, Holanda, Suécia, Suíça e Reino Unido (ONU, 2002) Amnistia Internacional
Afinal quem consegue ignorar isto? Mas há mais!
Osíris
Editado em www. sanzalangola.com em 22/02/2006

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